reunião com o governador

Entre os empresários, pedido é para retorno da cogestão

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Imagem: Reprodução 

Em uma reunião virtual promovida pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) com o governador Eduardo Leite (PSDB), na manhã desta quarta-feira, o principal pedido dos empresários foi o retorno do sistema de cogestão ao modelo de Distanciamento Controlado e a diferenciação de protocolos entre cidades de maior e menor porte.

O vice-presidente regional da Federasul, Júlio Bastistella, esteve presente na reunião e destaca o anseio de empresários em relação às restrições em vigor atualmente no Estado.

- O pedido da Região Central, e de outra regiões também, foi para que voltasse a cogestão. Tentamos mostrar para o governador que as restrições não podem ter o mesmo peso em cidades de 3 mil, 20 mil e a Região Metropolitana. Se tu analisares uma cidade pequena, por exemplo, não existe aglomeração em transporte público - relatou o dirigente.

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Leite disse que a cogestão será retomada no dia 22, mas as regras para a bandeira vermelha serão mais restritivas.

FINANCIAMENTO

Na oportunidade, foi colocada na mesa pelos empresários a proposta do Banrisul oferecer linhas de crédito especiais para lojistas que foram diretamente afetados pela pandemia com consequente fechamento das portas em razão dos protocolos da bandeira preta.

- A ideia é ser uma taxa (de juros) bem atrativa. Seria um jeito de minimizar, ao menos um pouco, o prejuízo dos empresários. Porque, na verdade, todos sabem que o pequeno comércio não é o culpado pela disseminação do vírus. O grande problema são as aglomerações e festas clandestinas - afirma Batistella.

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O presidente do Sindilojas de Santa Maria, Ademir José da Costa, afirma que, caso saia do papel, a ajuda financeira por meio de financiamento do Banrisul será bem-vinda. No entanto, destaca a dificuldade de empresas conseguirem ter acesso efetivo às linhas de crédito.

- Todo crédito, nesta hora, e com juros descentes, vai ajudar. Mas, de qualquer modo, estamos aumentando a nossa divida. Existe, também, o problema que créditos botados à disposição nem sempre as empresas conseguem tirar. Os bancos exigem negativas de dívidas, e não pode ter protesto. Isso, hoje, é muito difícil - relata.

IMPOSTOS

Os deputados estaduais Fabio Ostermann e Giuseppe Riesgo, ambos do Novo, também participaram do encontro virtual. Eles defendem que a cobrança do ICMS deve ser mais flexível, com a postergação do prazo para um mês depois do período de vigência da bandeira preta no Estado.

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Conforme o Piratini havia anunciado, na última segunda-feira, o vencimento passa do dia 12 para o dia 25 para o comércio considerado não essencial.

- Vamos ficar 21 dias parados, vamos pagar ICMS de que jeito? O governador anunciou a prorrogação, mas não vai adiantar nada. Precisamos é trabalhar. Essas propostas são, apenas, alguns suspiros - finaliza Ademir.

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